Em Rondônia, até o ano de 2008, o panorama dos atendimentos neurológicos e neurocirúrgico era crítico. Haviam poucos profissionais no Estado, má remuneração e péssimas condições para a realização de cirurgias. Como resultado, a maior parte dos atendimentos de média e alta complexidade da especialidade era encaminhada para fora do Estado, elevando custos, causando insegurança e transtorno para os pacientes e, muitas vezes, até impossibilitando o tratamento adequado.Diante deste cenário, um pequeno grupo de neurocirurgiões se uniu em torno de uma ideia: Rondônia não precisava apenas de mais profissionais ou empresas voltadas para esta especialidade; necessitava, na realidade, de um grande projeto que pudesse transformar o cenário dos atendimentos neurológicos e neurocirúrgicos no Estado, englobando as redes pública e privada. E foi em torno deste projeto que nasceu o Instituto de Neurocirurgia e Neurologia da Amazônia Ocidental – INAO.